BEM-VINDO!!!

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

A presença dos pais na escola é fundamental para o desenvolvimento dessas crianças. O papel de formação das crianças não deve pertencer apenas às escolas”.                     Senador Cristovam Buarque 


Terça-feira, 18/08/15, foi aprovado na Comissão de Educação do Senado, o PLS 189/2012 do Senador Cristovam Buarque PDT-DF, que fixa penas para os pais ou responsáveis legais que não comparecerem às escolas, para acompanhar o rendimento de seus filhos.
Fazem parte das penalidades:

a) Proibição de inscrição em concurso para cargo ou função pública;

b) Participar de concorrências públicas;

c) Obter empréstimos em bancos ou caixas econômicas federais ou estaduais;

d) Obter passaporte e carteira de identidade;

e) Renovar matrícula em escola pública ou privada.
O comparecimento deve acontecer pelo menos uma vez a cada bimestre, na forma de participação em reuniões de pais e mestres ou encontro individual com os professores. O certificado de comparecimento dos pais será emitido pelo diretor da escola.
O Projeto agora segue para a comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ).


sábado, 1 de agosto de 2015

Olá, seja bem-vindo!!!

Nesse post vou abordar o mito da bondade dos pais.

Por certo que a MAIORIA dos pais amam seus filhos. Entretanto é importante atentar que essa regra tem exceções. Ignorar isso pode colocar seriamente em risco a segurança física e emocional de uma criança vítima de violência doméstica.


A realidade comprova que nem toda mãe tem dentro de si o amor maternal, da mesma forma, nem todo pai possui estrutura emocional para exercer a paternidade. A maternagem e a paternagem estão longe de ser sentimentos automáticos. Eles são sentimentos construídos, alimentados e desenvolvidos diariamente.

A antropóloga Sarah Blaffer, da Universidade da Califórnia, em entrevista dada a revista Ultimato (Maio/junho/2000) afirma que o amor materno não é natural nem incondicional. Ela defende em sua tese que o ser humano é a única espécie de primata em que a mãe comete infanticídio. 

Segundo AZEVEDO e GUERRA (2000), as estatísticas internacionais apontam que 70% das agressões físicas são provenientes dos pais biológicos. O cônjuge que agride mais os filhos é a mãe. Já o pai, por conta de ter maior força física, é o que causa lesões mais graves nos filhos quando os pune corporalmente.

Já em relação aos abusos sexuais, segundo ALLENDER(1999) 29% deles ocorrem entre os membros da família (inclusive os pais) ou por alguém conhecido da vítima (60%). AZEVEDO e GUERRA (2000) afirmam que 85 – 90% dos agressores são pessoas conhecidas das crianças.

Logo, diante do que foi exposto, é muito importante compreender que alguns pais são sim capazes de abusar física e sexualmente de seus filhos e que quando diante dessa realidade nossa obrigação deve ser NOTIFICAR.  






Referências Bibliográficas:

ALLENDER, Dan. Lágrimas secretas: cura para as vítimas de abuso sexual na infância. São Paulo: Mundo Cristão, 1999.
AZEVEDO, M.A. e GUERRA, V.N.ª (2000). Telecurso de Especialização na Área da Violência Doméstica contra Crianças e Adolescentes. São Paulo.2000.


Olá, seja bem-vindo!!!

Nesse posto vou trabalhar algumas alternativas para que os pais possam dar limites a seus filhos sem o uso do castigo corporal.


Grande abraço,

Leolina Cunha



Olá, seja bem-vindo!!!

Nesse vídeo estarei comentando algumas posturas, que se adotadas pelos pais, podem facilitar na difícil missão de dar limites aos filhos.





Durante todo o percurso da história da humanidade sempre se acreditou que a punição física era um método legítimo e saudável para corrigir e ensinar nossas crianças. Só recentemente essa verdade, tida como absoluta, tem sido questionada. Romper com paradigmas tão fortemente consolidados não é algo fácil, mas precisamos evoluir e desenvolver caminhos que possibilitem aos pais educarem seus filhos através de uma pedagogia sem violência. Vamos traçar no vídeo abaixo algumas posturas básicas que servirão de alicerce para que isso se torne possível.





Posturas importantes a serem adotadas pelos pais:

a) Buscar adquirir o máximo de conhecimento sobre o desenvolvimento físico, psicológico e social de suas crianças e adolescentes.

Quando os filhos nascem eles não trazem na bagagem um manual de instruções. Muitos pais ficam confusos sem saber de que forma agir. Ter conhecimento, por exemplo, das fases do desenvolvimento infantil de uma criança pode ajudar muito na compreensão do comportamento e reações da mesma.

Podemos citar o caso de quem tem filhos pequenos. A melhor forma de evitar “desastres” em casa é colocando fora do alcance dessas crianças cristais e objetos delicados e fáceis de quebrar. A criança de 2 anos, por exemplo, possui um desejo de tocar, morder, cheirar e quebrar tudo que vê ao seu redor. Tal comportamento não é sinônimo de rebeldia, mas sim de um natural sentimento de descoberta do mundo que a cerca. Logo, em vez de bater e tentar domesticar a criança como se treina um animal irracional, é muito mais viável retirar de cima dos móveis os objetos que podem ser quebrados até que a criança possa discernir que é errado quebrá-los.

Muitos pais espancam os filhos de (2) dois e (3) três anos para que eles não coloquem o dedo na tomada. Pelo princípio aqui exposto é muito mais pedagógico e saudável comprar protetores de tomada e tapar todas as saídas de energia da casa do que recorrer ao disciplinamento físico da criança, que sequer entende o motivo de estar apanhando, obedecendo apenas por medo e instinto como um animalzinho assustado.

Entre os (4) quatro e (5) anos a criança já é capaz de compreender as normas e regras exigidas dela, podendo os pais estabelecer um ritmo mais forte de limites e obediência.

b) Manter uma comunicação aberta e sincera com os filhos:

No mundo da tecnologia de ponta, da tv a cabo, do vídeo game, quase não temos mais tempo para parar e aprofundar nossos relacionamentos. A grande carência das pessoas hoje em dia é de ter alguém que as escutem, as ajudem a compreender seus dilemas e dramas existenciais. Quando trabalhamos essa questão dentro dos relacionamentos intra familiares o assunto ganha contornos mais tristes e desanimadores. Pressionados pelo corre-corre diário, os pais não têm tempo para dialogar com seus filhos.

Quando os impasses são instaurados e decisões devem ser tomadas os pais geralmente adotam três comportamentos:

@ Preferem simplesmente ordenar o que tem que ser feito e bloquear as linhas do diálogo. O discurso geralmente usado é: “ enquanto você estiver morando debaixo do meu teto vai fazer o que eu mandar”, “ quem come do meu pirão, come do meu cinturão”, “você não sabe ainda o que quer, não passa de uma criança”, “ cale a boca, só fale quando eu mandar”.

@ Motivados pela culpa e/ou negligência, por não dedicarem tempo para seus filhos, preferem adotar a postura do “pode tudo”, do “liberou geral”. Assim, além de não ter chance de dialogar, a criança se sente abandonada, deixada de lado, relegada a segundo plano na vida de seus pais, se sentindo não amada e insegura.

@  Agem da forma correta. Param e gastam tempo para escutar o que os filhos têm a dizer, levando em conta sinceramente suas opiniões e ideias.

Dentro de um sistema de pedagogia não violenta o diálogo é fundamental e deve ser marcado pela bilateralidade. Ele requer sinceridade nas trocas de opiniões. Tem que ser feito através da argumentação e não da imposição. Deve permitir que a criança e o adolescente debatam com seus pais todo tipo de assunto, expressando seus pensamentos com liberdade, sem medos, dentro de um clima de confiança e amor.

c) Ser exemplo:

Os pais são modelos e padrões para os filhos. A forma de agir dos adultos é imitada pelas crianças. Quanto maior o grau de intimidade existente entre eles maior a influência exercida.

Ser exemplo requer de nós muito mais do que um discurso bonito. Os conselhos ensinados com palavras devem ser vivenciados nas atitudes concretas do dia a dia.

Nada frustra mais uma criança do que perceber que seus pais às vezes mantêm uma atitude eivada de hipocrisia do tipo “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”.

d) Instituir regras bem definidas e justas:

A permissividade dos pais gera nos filhos sentimentos que vão desde a insegurança à certeza de que não são importantes e amados.

Para que exista um convívio saudável em sociedade, a presença de algumas regras para nortear o relacionamento pacífico entre seus membros, se torna fundamental.

As normas devem ser de fácil entendimento, não havendo espaço para dúvidas nem equívocos. As criança ou adolescentes que vivem em um ambiente doméstico, onde seus pais possuem o controle da situação, dando o norte a ser seguido, se sentem seguros e acolhidos.

É gostoso saber que existe uma rotina regular e orientadora disciplinando tarefas diárias, tais como: horários para as refeições, tomar banho, estudar, dormir, acordar, voltar para casa, etc.É preciso, entretanto, ter cuidado para não transformar a vida familiar em um verdadeiro quartel cheio de cobranças e leis, sendo importante a adoção de uma postura de tolerância e flexibilidade em relação a essas regras.

e) Coerência na administração da disciplina:

Os filhos esperam dos pais um comportamento coerente quando o assunto é disciplina. A constância em seus posicionamentos é fundamental. Ou seja, a disciplina deve ser a mesma toda vez que a criança / adolescente infringir determinada regra.

A criança fica propensa a um sentimento de grande frustração e insegurança quando um comportamento é permitido numa determinada ocasião e proibido em outra. Geralmente isso acontece quando a disciplina é ministrada de acordo com o humor em que os pais se encontram. Quando irritados, proíbem e castigam os filhos; se de bom humor, permitem tudo e adotam uma postura complacente.

Segundo GRUNSPUN (1968):
“Mesmo os animais em laboratório, quando acostumados a determinada  disciplina nos hábitos, se introduzirmos estímulos inconsistentes, acabarão ficando neuróticos”

Outra questão muito importante é o apoio mútuo entre os cônjuges. Isso não quer dizer que não possam existir discordâncias entre o casal, mas sim que as divergências de opiniões, quanto ao tipo de correção, devem ser discutidas antes ou depois, mas nunca durante a aplicação da medida.

Geralmente quando os filhos notam que um dos pais discorda da disciplina que está sendo aplicada, acabam por rejeitar a correção e se sentem divididos, apoiando geralmente o lado que lhes for mais favorável. Isso acaba provocando muitos desgastes nas relações intrafamiliares, gerando mágoa por parte do cônjuge contrariado e sentimentos de culpa e infelicidade por parte dos filhos.

Outro problema sério é quando um cônjuge esconde do outro atitudes erradas do filho. Tal comportamento só faz reforçar a falta de limites, tornando cada vez mais difícil, para a criança e adolescente, adquirir o hábito de se responsabilizar pelos próprios atos, prejudicando assim, o desenvolvimento saudável de seu caráter.


Fonte:
Maria Leolina Couto Cunha
Especialista na Área do Enfrentamento da Violência contra Crianças e Adolescentes
Professora Universitária. Advogada. Master Coach. Analista Comportamental.
Diretora Presidente CELC. Coordenadora Nacional CECOVI.

Referências Bibliográficas:


GRUNSPUN, H. A autoridade dos pais e a educação da liberdade: Sedes Sapientiae: São Paulo. 1968.

Olá seja bem-vindo!!!

Nesse post vou mostrar que o castigo corporal em crianças e adolescentes é uma prática proveniente da cultura e por isso mesmo passível de mudança.


Grande abraço,

Leolina Cunha





Olá, seja bem-vindo!!!

Você é contra ou a favor dos castigos corporais em crianças?

Vou comentar nesse post o mito da criança malvada a fim de refletir sobre essa importante questão.

O mito da criança malvada alimenta a crença de que, ao nascer,
a criança trás dentro de si uma índole
perversa que precisa ser domada o mais cedo possível. 



A teologia judaico-cristã reforça esse mito. 

Santo Agostinho, um dos pais da igreja, afirmava que:
“Toda criança é uma pessoa má em potencial e deve ser submetida a castigos corporais moderados e severos, para que possa ter um crescimento adequado e uma personalidade boa, do mesmo modo como uma árvore para crescer frondosa e retilínea deve estar amarrada ao poste” 

(Santos, 1987: 24). 

Essa linha de pensamento foi incorporada pelas igrejas católicas e evangélicas. Baseando-se no princípio do pecado original, a teologia da maldade intrínseca da criança, buscou seu fundamento em alguns versículos do antigo testamento, elegendo, dessa forma, a violência física como modelo ideal de disciplinamento de crianças e adolescentes.

Nossa intenção não é questionar a sabedoria da palavra de Deus. Entretanto é preciso analisar as escrituras levando em conta também o contexto histórico em que ela foi escrita. No antigo e no novo testamento encontramos práticas e costumes, que hoje já não são executados da mesma forma do que na época em que foram escritos. Isso acontece porque tais preceitos foram instituídos para um determinado povo, dentro de um contexto histórico e cultural específico.

Convido você a refletir sobre esse tema assistindo o vídeo abaixo.





Gostou do conteúdo do vídeo?
Compartilhe com seus amigos.
É simples, basta acessar um dos botões abaixo.

Grande abraço,
Leolina Cunha

Ei!!!

Levante a cabeça! Não interessa o tamanho da dificuldade que está enfrentando, você não está sozinho. Deposita esse problema nas mãos do Senhor e ele vai dar o escape. Acalma seu coração, Deus irá transformar seu choro em riso. O Senhor é um especialista em converter derrotas em vitórias. Escute, nada está perdido. Deus te ama e está providenciando um grande milagre na sua vida.

Tome posse

Creia!!! O tempo da bênção está chegando! O milagre já foi liberado! O que Deus irá fazer na sua vida é bem maior do que tudo que você pensou, sentiu ou pediu! Aqueles que zombaram e falaram mal de você ficarão atônitos. Eles reconhecerão que foi a mão do Deus todo poderoso te fez prosperar. Deus tem algo profundo e muito especial contigo. Ele te ama. Tome posse da sua vitória!!!

Ei!!!

Deus está trabalhando a seu favor e em breve irá solucionar esse problema que para você parece impossível. Logo, aquiete seu coração, pois tudo irá ser resolvido em Cristo Jesus.

Creia!!!

Não importa quão grande seja o seu desafio, Deus tem o controle de tudo em suas poderosas mãos. Os sofrimentos que você atualmente está experimentando, não poderá ser comparado com a bênção que Deus está preparando para derramar sobre sua vida!

Ei!!!

Seja forte e corajoso. Não tenha medo nem desanime por causa do seu inimigo e do seu enorme exército, pois com você está um poder maior do que o que está com ele. (2 Crônicas 32:7)

Deus não te abandonará

Seja forte e corajoso! Mãos ao trabalho! Não tenha medo nem desanime, pois Deus, o Senhor, o meu Deus, está com você. Ele não o deixará nem o abandonará até que se termine tudo que ele iniciou a fazer na sua vida.

1 Crônicas 28:20

Tecnologia do Blogger.

VISUALIZAÇÕES

TESTEMUNHO - Leolina Cunha

MAIS ACESSADAS

ARQUIVOS