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segunda-feira, 23 de junho de 2014
O
responsável pela criança, geralmente a mãe, mente sistematicamente acerca do
estado de saúde do próprio filho. Inventando doenças, os pais induzem a equipe
médica a submeter a criança à exaustivos e dolorosos exames, comprometendo
progressivamente sua integridade psicológica e física.
Portadores
de um distúrbio mental, tais pais ou responsáveis pela criança têm por objetivo
induzirem os médicos ao erro, fazendo com que os mesmos adotem tratamentos
desnecessários, cada vez mais agressivos. Para isso chegam a injetar urina,
fezes, veneno no corpo dos pequenos indefesos. A prática de adulterar o
material colhido para exames clínicos é também muito usada.
Suspeite quando
identificar:
a)
Pais que se queixam exageradamente da fragilidade da saúde do filho, dizendo-se
extremamente preocupados, afirmando de forma exibicionista como são grandes os
seus esforços para cuidar do mesmo.
b)
Criança, cuja doença não apresenta um diagnóstico claro e que não reage ao
tratamento médico.
c)
Contradição flagrante entre as histórias relatadas pelo agressor sobre os
sintomas da doença da criança e o diagnóstico encontrado pelo médico e/ou
apontado pelos exames clínicos.
d)
Melhora significativa sempre que a criança é afastada do agressor, vindo a
recair logo que passa a conviver de novo com o mesmo.
e)
Insistência acerca da severidade da doença da criança, discordando do
diagnóstico do médico, sempre exigindo novos exames.
Fonte:
Maria Leolina Couto Cunha
Especialista na Área do Enfrentamento da
Violência contra Crianças e Adolescentes
Professora Universitária. Advogada. Master
Coach. Analista Comportamental.
Diretora Presidente CELC. Coordenadora Nacional CECOVI.
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