Quando pensamos em abuso sexual, a maioria das pessoas associa logo a prática do estupro, entretanto, de acordo com a classificação de ALLENDER (1999) relacionada abaixo, esse fenômeno pode se manifestar de diversas formas, inclusive com ou sem contato físico.
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segunda-feira, 23 de junho de 2014
Segundo COURTOIS (1988) de 20% a 40% do sexo feminino sofre alguma modalidade de abuso sexual até
completarem dezoito anos de idade. Já a população dos meninos é de um para
seis. Tais números são expressivos e demonstram que provavelmente uma grande
parcela da comunidade, infelizmente, já
experimentou algum tipo de abuso na área sexual.
Quando pensamos em abuso sexual, a maioria das pessoas associa logo a prática do estupro, entretanto, de acordo com a classificação de ALLENDER (1999) relacionada abaixo, esse fenômeno pode se manifestar de diversas formas, inclusive com ou sem contato físico.
Quando pensamos em abuso sexual, a maioria das pessoas associa logo a prática do estupro, entretanto, de acordo com a classificação de ALLENDER (1999) relacionada abaixo, esse fenômeno pode se manifestar de diversas formas, inclusive com ou sem contato físico.
ABUSO
SEXUAL COM CONTATO FÍSICO:
Contato sexual
gravíssimo 24% das vítimas:
► Relação genital (com
ou sem violência)
► Sexo anal (com ou sem
violência)
► Sexo oral (com ou sem
violência)
Contato Sexual Grave:
► Contato manual com os
órgãos sexuais descobertos, com ou sem penetração de dedos (forçada ou não)
► Contato com os seios desnudos (forçado ou não)
► Simulação de relação sexual interfemoral
Contato Sexual Menos
Grave:
► Beijos eróticos (forçados ou não)
► Toque sexualizado:
nádegas, coxas, pernas, ou genitais e seios cobertos.
ABUSO
SEXUAL SEM CONTATO FÍSICO:
Forma
verbalizada:
►
Sedução sutil
►
Descrição de práticas sexuais
►
Uso contínuo de linguagem sexual
►
Uso de termos sexuais codificados que só a
vítima discerne o significado (palavras de duplo sentido)
Forma
visualizada:
►
Colocar
a vítima em contato com materiais pornográficos (objetos eróticos, revistas,
filmes ou sites).
►
Deixar
a vítima presenciar relações sexuais. (Exibicionismo)
►
Exibição
sensual dos órgãos genitais. (Exibicionismo)
►
Espionar
ou olhar de forma ostensiva partes do corpo da vítima causando-lhe
constrangimento.(voyeurismo)
Fonte:
Maria Leolina Couto Cunha
Especialista na Área do Enfrentamento da
Violência contra Crianças e Adolescentes
Professora Universitária. Advogada. Master
Coach. Analista Comportamental.
Diretora Presidente CELC. Coordenadora Nacional CECOVI
Referências Bibliográficas:
ALLENDER, Dan. Lágrimas secretas: cura para as vítimas de abuso
sexual na infância. São Paulo: Mundo Cristão, 1999.
COURTOIS, Christine, Healing The Incest Wound: Adult Survivors
in Therapy. N.Y: Norton, 1988
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