BEM-VINDO!!!
terça-feira, 24 de junho de 2014
Estamos
na era da diversidade. Nunca se falou tanto sobre a convivência harmônica das
diferenças. O ser humano é, por natureza, complexo e não se desenvolve de forma
igual e uniforme.
Somos
equipados com uma variedade imensa de dons naturais. Uns têm mais aptidão para
música, já outros para trabalhar com números e outros com esporte. O leque é
bem extenso. Tal constatação nos leva a pensar como é extremamente injusto
comparar o desempenho de um filho com outro. Logo, se um se destaca nas artes
plásticas, o outro pode vir a se destacar na culinária, não tendo como
aquilatar qual deles é o mais dotado de talentos.
Entretanto,
infelizmente, os pais gostam de comparar o progresso de seus filhos entre si e
ao de outras crianças. A mãe vê o filho da vizinha e já faz suas comparações.
Sua “cria” precisa se nivelar ou superar as demais que a rodeiam. Essa
necessidade em estar sempre comparando a inteligência, beleza e desenvoltura da
criança pode gerar na mesma, ansiedade, vindo a prejudicar seriamente o
desenvolvimento de sua personalidade.
Na
ânsia de alcançar a superioridade, a criança acaba desenvolvendo sentimentos de
inferioridade. Ela sente rejeição quando não consegue se sobressair nos
esportes ou no curso de línguas achando que sua capacidade é defasada.
Entretanto, é preciso que os pais entendam e ensinem seus filhos que cada um de
nós é inferior em algumas áreas em relação a outras pessoas. Por outro lado,
cada um de nós possui pontos positivos em que nos sobressaímos acima da média.
Para
Refletir:
Você costuma comparar seus filhos? Ou reforça
a ideia de que cada um deles é único e especial?
Fonte:
Maria Leolina Couto Cunha
Especialista na Área do Enfrentamento da
Violência contra Crianças e Adolescentes
Professora Universitária. Advogada. Master
Coach. Analista Comportamental.
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